O futuro do mercado é online, e o futuro do online é o móvel!

Há uma boa razão para que as demandas do mercado móvel ocupem tanto a nossa mente. Apenas este ano, o número de usuários de Internet unicamente móvel superou o de somente desktop nos Estados Unidos, de acordo com a Comscore, com as pessoas gastando pelo menos 54% do seu tempo de consumo de mídia digital com aplicativos móveis. Outro relatório, este apresentado pelo Google, reafirma que o tráfego de dados móvel superou o de desktops em 10 diferentes países, incluindo Estados Unidos e Japão. Nossos, e porque não dizer quase todos, clientes estão literalmente vivendo, trabalhando e explorando o mercado ao seu redor através do celular, e, no meio deste processo, dando às empresas oportunidades sem precedentes para aprender e iniciar um diálogo sobre os seus produtos e experiências que poderiam ser significativos e agregar valor aos negócios deles.

Estudos já indicavam que neste ano de 2015, esperava-se que 1.76 bilhões de pessoas usariam seus dispositivos móveis (tablets e smartphones). Com base nestes dados, podemos esperar que em 2016 teremos um crescimento muito mais intenso e forte na direção do provimento dos serviços corporativos por meio de plataformas e dispositivos móveis. Neste contexto, a interoperabilidade, a convergência e a compatibilidade das plataformas de negócio corporativas, hoje presentes em servidores e desktops, terá que se adaptar ao universo móvel.

Tecnologias como computação em nuvem e virtualização podem apoiar esta jornada, mas somente cuidar da sua infraestrutura de apoio, ou backend, não é suficiente. A arquitetura das soluções e processos também deve sofrer uma adaptação, ou porque não dizer, uma evolução. Podemos afirmar que o futuro do mercado é online, e o futuro do online é o móvel!

Some-se a isso novas tendências provocadas justamente pelo crescimento das oportunidades do mercado móvel como o BYOD (Bring Your Own Device), que começou a ser utilizado pela Intel em 2009, quando a empresa reconheceu a potência da prática para promover a interação entre os funcionários e até mesmo com a própria indústria. A política permite que os funcionários escolham o aparelho com o qual sentem mais facilidade em trabalhar. Com o crescimento do BYOD, cresceu também a preocupação com o que se convencionou chamar de BYOA – traga seu próprio aplicativo, traduzido livremente de Bring Your Own App – e de BYOC – traga sua própria nuvem, de Bring Your Own Cloud.

Estas três tendências deixam os profissionais de segurança de TI extremamente desconfortáveis. Daí a importância da empresa ter seu ambiente corporativo plenamente aderente a estas novas tendências possibilitando ofertar aos seus colaborados os mesmos serviços que ele usualmente consome por meio dos seus dispositivos, com a mesma qualidade de experiência de uso.

Dentre os principais serviços de uso corporativo, podemos destacar: comunicação (por chat, e-mail e voz) e armazenamento, backup e compartilhamento de conteúdo (documentos, mídias, arquivos). Para estes dois domínios, uma preocupação é fundamental: segurança!

Então não basta ter interoperabilidade, convergência e a compatibilidade dos serviços corporativos com o universo móvel, precisamos também ter um escudo de segurança ao redor (ou seria dentro?) dos serviços corporativos que estão sendo disponibilizados para os colaboradores e clientes.

Estas preocupações com segurança (e proteção, privacidade, governança…) tem dirigido a criação deste novo mercado de proteção e segurança móvel. Entretanto, este mercado de proteção e segurança móvel ainda encontra-se na sua infância. Adicionalmente, a inerente fragmentação dos sistemas operacionais móveis permite uma incrível e crescente variedade de empresas e soluções de proteção e segurança móveis, a maior parte delas focada na segurança do dispositivo.

Porém, isto não é suficiente! A melhor estratégia é focar no uso de serviços seguros no nascedouro, ou melhor, inerentemente seguros e aderentes às principais boas práticas, tecnologias e ferramentas de provimento e garantia de proteção e segurança desde a comunicação e armazenamento de informações do aplicativo no dispositivo ao processamento e provimento de recursos que estão no data center, ou na nuvem, da organização.

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