- julho 11, 2017
- Posted by: Equipe Ustore
- Category: Computação em Nuvem
Para qualquer empresa, crescer numa faixa de três dígitos em um ano e meio é um feito e tanto. Ainda mais se considerarmos que esses 18 meses foram os últimos 18 meses, entre 2015 e 2016, durante a recessão econômica que o país vem enfrentando. Agora, some a isso, uma perspectiva de dobrar faturamento até o final do ano. E o melhor: há vagas. A Ustore, uma fornecedora de infraestrutura de computação em nuvem do Porto Digital, já recebeu mais de 180 currículos para preencher 12 ocupações no desenvolvimento dos seus produtos.
Para encerrar o processo de seleção, espera atender mais de 360 candidatos. “Tivemos que nos mudar da Rua do Bom Jesus para a Rua do Apolo para comportar essa ampliação. Ainda vamos passar por mais dores do crescimento, mas queremos manter esse clima de startup que atrai tantos profissionais do mercado”, afirma o CEO da Ustore, Nelson Campelo.
A semente da empresa surgiu em 2007, na academia, a partir da criação de um algoritmo que permitia armazenar grande quantidade de dados com um custo baixo. “Começou no Centro de Informática da UFPE e depois fomos para o Cesar. O projeto foi um dos escolhidos para receber recursos da Finep e fizemos o spin-off para abrir a Ustore”, lembra Rodrigo Assad, diretor de Tecnologia.
O segundo pulo da empresa foi quando Nelson e Fabiana Falcone, diretora comercial, se tornaram sócios – quando começa a conta dos 18 meses que falamos lá atrás.
Pela natureza do negócio da Ustore, ela já se beneficiaria da crise econômica. O que a empresa oferece é uma infraestrutura que viabiliza a prestação de serviços e soluções na nuvem para provedores – inicialmente de armazenamento de dados com um valor menor do que o cobrado nos tradicionais data centers, posteriormente a adição de ferramentas colaborativas. Mas o “pulo do gato” da empresa foi adotar um modelo de vendas diferente do licenciamento do software, dominante no mercado.
“Não licenciamos, vendemos sob demanda. A cobrança é baseada no consumo efetivo dos recursos computacionais. Não existe amarra contratual nem multa”, explica Fabiana Falcone.
Para o CEO da Ustore, o modelo é disruptivo por dar total liberdade a quem contrata. “Como somos entrantes no mercado, temos que ser inovadores na tecnologia e no comercial. Num momento em que as empresas querem cortar gastos, oferecemos um modelo na qual ele só paga o que efetivamente consome”, avalia Campelo.
A Ustore tem atualmente 7 clientes e quer fechar 2017 com dez, entre eles um internacional: a Angola Cables Company. Seu maior case é o Exército Brasileiro, que para o executivo serve de vitrine para o setor público e privado. “O nível de exigência deles é altíssimo e tê-los como clientes nos credencia no mercado”, diz o executivo.
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Leia a matéria original no site do MundoBit: http://m.blogs.ne10.uol.com.br/mundobit/2017/03/19/mesmo-na-crise-ustore-cresce-na-casa-dos-tres-digitos-expande-e-abre-vagas/